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domingo, 3 de maio de 2020

Nono capítulo - Festas, Festivais, Folclore !



                    A Vila dos Pescadores promovia festas folclóricas e festivais sempre com apoio do Padre Álvaro  e da Prefeitura : A Festa da Tainha muito tradicional atraia visitantes de outras vilas e cidades. As festas folclóricas costumavam festejar a Santa dos Navegantes que dava nome a Igreja. Todos os barcos recebiam enfeites, bandeirinhas, estandartes com a imagem da Santa. Momento de muita emoção com caravanas de peregrinos chegando à vila para agradecer por milagres alcançados. Na maioria graças relacionadas a pescas bem sucedidas. Outros festejos ocorriam durante o ano.

                   E houve uma ocasião que realizaram uma feira de carros antigos que foi uma festa bem animada. Os carros antigos, calhambeques Ford, os lendários rabo de peixe, e fuscas, Karman Guia, ou clássicos modernos, até carros velozes tipo Ferrari, Lamborghini , carros de corrida chegaram numa procissão que veio lentamente pela avenida do mercado surpreendendo os turistas e moradores da vila.  Os carros estacionaram próximo ao jardim do Aquário chamando bastante atenção e muitas fotos e selfs foram tiradas. O jornal da vila filmou a exposição e depois uma edição da emissora de tv local exibiu no horário nobre. E não era para menos. Um grande evento! 

                 Os proprietários vieram a caráter usando roupas de época dando a sensação de estarmos voltando ao passado, isso contrastava com outros proprietários curiosamente vestidos como gangsters de óculos escuros. Dois Jeeps ao estilo militar, uma Rural Willis, Opalas, e uma incrível surpresa abrilhantaram o show, uma réplica do carro do Batman, claro com o proprietário devidamente trajado, e um Simca Chambord igualzinho ao utilizado pelo vigilante rodoviário na famosa série do cinema nacional, de dentro o fiel escudeiro um cão pastor que latia muito da janela. Um sósia do Mazzaroppi fechou com chave de ouro dirigindo outra réplica do calhambeque de mudança. Sim, veio com cachorro vira-lata no amontoado. Foi uma Parada Cívica! Um registro histórico!

                    Digno de registrar igualmente é a culinária regional da Vila  que é semelhante a culinária da Ilha de Marajó lá pertinho do Amapá!   O que dizer dos licores saborosos de frutas típicas? Uma delícia! Além da moqueca da D.Teresa que é servida em seu  restaurante, "sempre imitada mas nunca igualada", os restaurantes servem a casquinha de caranguejo e a fritada de camarão regadas no leite com queijo muçarela de búfala. De sobremesa a farofa de castanha do Pará!

                   Um dos restaurantes de comida típica começou a introduzir o limão de caiena que lá na Ilha de Marajó se aclimatizou muito bem, e ao que tudo indica, segundo o ''seu'' Jorge do Restaurante Caiena, nome recebido justamente por causa da fruta verde originária da Guiana Francesa. Um tempero que tem gosto de carambola e  floresceu no quintal da casa do ''seu'' Jorge. Ele trouxe de um passeio que fez com a família. Gostou do sabor do limão que é usado na culinária do Marajó para temperar os bifes de carne de búfalo muito apreciado na região e que dizem ser mais saudável, de menos colesterol.

                 

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